Indicação de Dino ao STF gera embate nas redes em dia de atos às vésperas da sabatina no Senado
A discussão sobre o apoio ou não à indicação de Flávio Dino ao STF provocou discussões nas redes sociais neste domingo, 10. Os protestos convocados para as capitais em desfavor do nome dele motivaram as menções, que chegaram aos assuntos mais comentados no X. Indicado pelo presidente Lula (PT), o ministro da Justiça passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na quarta-feira, 13. A hashtag #DinoNoSTFNao chegou ao 10ª lugar na lista que mapeia os 30ª tópicos mais falados na rede social. Senadores devem perguntar a Dino durante a sabatina na CCJ sobre liberdade de expressão na internet. Em entrevista ao Estadão, o ministro já declarou que as redes sociais passaram a lucrar com discursos de ódio e precisam ser reguladas. “Elas são uma ameaça à democracia, pela ausência da regulação. Elas são muito boas. É como energia nuclear: ela salva vidas e também mata pessoas”, disse em fevereiro.
Barris de petróleo ampliam ganhos de olho em excesso de oferta
Os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos da última sexta-feira, uma vez que os esforços dos EUA para reabastecer as reservas estratégicas forneceram algum apoio, embora persistissem as preocupações com o excesso de oferta de petróleo e o crescimento mais fraco da procura de combustível no próximo ano. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa devido ao sentimento pessimista dos investidores depois de dados decepcionantes no principal consumidor, a China, bem como à queda na demanda pelo principal ingrediente da produção de aço. O minério de ferro de referência SZZFF4 de janeiro na Bolsa de Cingapura caiu 0,64 %, para US$ 134,65 a tonelada, às 07h00 GMT.
- Petróleo WTI, +0,31%, a US$ 71,45 o barril
- Petróleo Brent, +0,36%, a US$ 76,11 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 0,37%, a 955,00 iuanes, o equivalente a US$ 134,17
Mercados da Europa operam entre perdas e ganhos
Os mercados europeus operam mistos, com investidores globais a aguardarem a reunião de política monetária desta semana do Federal Reserve e BCE. O índice pan-europeu Stoxx 600 opera perto da estabilidade, com os serviços financeiros subindo 0,5% para liderar os ganhos, enquanto as mineradoras continuaram a sofrer, caindo 1,1%.
- FTSE 100 (Reino Unido), -0,35%
- DAX (Alemanha), -0,09%
- CAC 40 (França), +0,19%
- FTSE MIB (Itália), -0,32%
- STOXX 600, +0,10%
Índices futuros dos EUA oscilam antes de dados econômicos
Os índices futuros dos EUA operam mistos nesta manhã de segunda-feira após o S&P 500 atingir na sexta-feira uma nova máxima no ano, com a repercussão do relatório de empregos de novembro e os dados da pesquisa ao consumidor da Universidade de Michigan que sinalizaram uma economia resiliente e um arrefecimento da inflação, alimentando esperanças de um cenário chamado de pouso suave. De acordo com a plataforma FedWatch, as apostas pelo início do corte de juros na reunião de março de 2024 se reduziram e a probabilidade de manutenção do patamar atual nos encontros de janeiro e dezembro se sedimentou. É com esse espírito que se chega à semana de decisão de juros pelo Fomc (Comitê de Política Monetária do Federal Reserve), que deverá manter a taxa no intervalo entre 5,25% e 5,50% na quarta-feira.
- Dow Jones Futuro (EUA), +0,03%
- S&P 500 Futuro (EUA), +0,02%
- Nasdaq Futuro (EUA), -0,08%
Bolsas da Ásia fecham na maioria em terreno positivo
Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente no campo positivo, com destaque para as ações da China que inverteram o curso para subir nesta segunda-feira, depois de dados terem mostrado pressões deflacionistas persistentes resultantes da fraca procura interna as terem empurrado para baixo no início da sessão. As ações do Japão saltaram com as apostas crescentes de que o seu banco central poderá não aumentar as taxas de juros na próxima semana.
- Shanghai SE (China), +0,74%
- Nikkei (Japão), +1,50%
- Hang Seng Index (Hong Kong), -0,81%
- Kospi (Coreia do Sul), +0,30%
- ASX 200 (Austrália), +0,06%
Abertura de mercados
Os índices futuros dos Estados Unidos amanhecem no campo negativo, enquanto os mercados europeus e asiáticos operam sem direção definida, em semana marcada por decisões de política monetária nas principais economias do mundo. Na quarta-feira (13), saem as decisões de política monetária tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil. Por aqui, o consenso do mercado é de corte de 0,50 p.p., conforme prometido pelo próprio Copom na última decisão, enquanto nos EUA a aposta majoritária é na manutenção dos juros entre 5,25% e 5,50%. Tão relevante quanto a divulgação da decisão é a coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed, que acontece logo após o anúncio da decisão. O Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra divulgarão suas decisões sobre juros na quinta-feira (14).
No campo político brasileiro, a expectativa é de semana cheia no Congresso, com votações dos vetos ao arcabouço fiscal e à desoneração da folha (esperados para semana passada). O destaque será a votação do projeto que revisará a tributação das subvenções do ICMS. Na pauta, estarão presentes também as decisões sobre a tributação de apostas online e sobre a lei de diretrizes orçamentais (LDO) de 2024.
Principais índices em Nova York terminaram sexta em alta; semana acumulou ganhos
Os índices em Wall Street oscilaram muito durante a sessão de sexta (8), após o payroll de novembro, a folha de pagamentos não-agrícola, mostrar um ainda forte e apertado mercado de trabalho, na contramão do que desejam os membros do Federal Reserve. No final, as ações subiram porque os investidores entendem que o resultado não mudará a decisão de seguir com as taxas pausadas na reunião de política monetária da semana que vem, a última do ano.
Dia (%) | Pontos | Semana (%) | |
Dow Jones | 0,36 | 36.247,87 | 0,01 |
S&P 500 | 0,41 | 4.604,37 | 0,18 |
Nasdaq | 0,45 | 14.403,97 | 0,69 |
DIs: juros futuros fecharam sexta com avanços por toda a curva; semana também teve altas
Dia (%) | Taxa (%) | Variação (pp) | Negócios | Semana (%) | Dezembro (%) | 2023 | |
DI1F24 | -0,14 | 11,786 | -0,016 | 1.294 | -0,76 | -0,84 | -12,37 |
DI1F25 | 0,24 | 10,345 | 0,025 | 20.970 | 0,44 | 0,24 | -18,51 |
DI1F26 | 0,40 | 10,010 | 0,040 | 32.149 | 0,75 | 0,30 | -20,52 |
DI1F27 | 0,25 | 10,110 | 0,025 | 29.653 | 0,50 | 0,15 | -19,79 |
DI1F28 | 0,24 | 10,370 | 0,025 | 4.443 | 0,34 | 0,10 | -17,76 |
DI1F29 | 0,10 | 10,530 | 0,010 | 20.899 | 0,10 | 0,00 | -16,82 |
DI1F31 | 0,28 | 10,790 | 0,030 | 4.301 | 0,37 | 0,19 | -14,70 |
DI1F33 | 0,28 | 10,900 | 0,030 | 3.990 | 0,28 | 0,28 | -13,56 |
Dólar comercial encerrou sessão de sexta com alta de 0,42%
Dólar chegou à segunda sessão seguida de alta frente ao real, em dia que o payroll nos EUA mostrou um mercado de trabalho ainda apertado, o contrário do que deseja o Fed. O movimento veio na mesma direção da divisa norte-americana, que dessa vez subiu na comparação com as principais moedas do mundo, com o DXY em alta de 0,46%.
- Venda: R$ 4,930
- Compra: R$ 4,929
- Mínima: R$ 4,895
- Máxima: R$ 4,936
Maiores baixas, altas e ações mais negociadas de sexta
Maiores baixas
Ativo | Dia (%) | Valor (R$) | Variação (R$) | Negócios | Semana (%) | Dezembro (%) | 2023 (%) | |
Magalu | MGLU3 | -5,75 | 2,13 | -0,13 | 58.519 | -1,84 | 5,45 | -22,26 |
Azul | AZUL4 | -4,33 | 16,12 | -0,73 | 14.335 | -5,23 | -4,56 | 46,41 |
IRB | IRBR3 | -4,04 | 50,58 | -2,13 | 7.260 | -5,69 | 0,16 | 96,05 |
Casas Bahia | BHIA3 | -3,77 | 0,51 | -0,02 | 22.562 | -7,27 | -5,56 | -78,75 |
CVC | CVCB3 | -3,74 | 3,60 | -0,14 | 14.303 | 2,86 | 7,14 | -19,82 |
Grupo Soma | SOMA3 | -2,91 | 6,68 | -0,20 | 16.901 | 4,21 | 11,89 | -33,32 |
Natura | NTCO3 | -2,59 | 16,93 | -0,45 | 31.818 | 0,00 | 2,67 | 45,82 |
Maiores altas
Ativo | Dia (%) | Valor (R$) | Variação (R$) | Negócios | Semana (%) | Dezembro (%) | 2023 (%) | |
GPA | PCAR3 | 6,13 | 4,33 | 0,25 | 10.668 | 23,01 | 29,25 | -73,79 |
PRIO | PRIO3 | 5,02 | 44,55 | 2,13 | 44.380 | -0,04 | -3,00 | 19,73 |
Arezzo | ARZZ3 | 3,63 | 64,82 | 2,27 | 13.575 | 8,92 | 9,23 | -15,01 |
Petrobras ON | PETR3 | 3,41 | 36,66 | 1,21 | 16.574 | -1,45 | -2,76 | 63,58 |
Cosan | CSAN3 | 3,36 | 17,52 | 0,57 | 20.117 | -1,46 | -1,30 | 5,12 |
Petrorecôncavo | RECV3 | 3,27 | 20,84 | 0,66 | 118.69 | 1,95 | 7,67 | -34,13 |
Petrobras PN | PETR4 | 3,20 | 34,49 | 1,07 | 66.653 | -3,31 | -3,95 | 80,08 |
Mais negociadas
Ativo | Negócios | Dia (%) | Valor (R$) | Variação (R$) | Semana (%) | Dezembro (%) | 2023 (%) | |
Petrobras PN | PETR4 | 66.653 | 3,20 | 34,49 | 1,07 | -3,31 | -3,95 | 80,08 |
Magalu | MGLU3 | 58.519 | -5,75 | 2,13 | -0,13 | -1,84 | 5,45 | -22,26 |
PRIO | PRIO3 | 44.380 | 5,02 | 44,55 | 2,13 | -0,04 | -3,00 | 19,73 |
Bradesco PN | BBDC4 | 40.882 | 1,60 | 16,46 | 0,26 | 0,96 | 1,27 | 15,01 |
Hapvida | HAPV3 | 36.646 | 1,64 | 4,35 | 0,07 | -1,58 | -0,46 | -14,37 |
Natura | NTCO3 | 31.818 | -2,59 | 16,93 | -0,45 | 0,00 | 2,67 | 45,82 |
Vale | VALE3 | 31.087 | 0,28 | 72,80 | 0,20 | -3,22 | -1,42 | -11,64 |
Ibovespa fechou sexta (8) com alta de 0,86%, aos 127.093,57 pontos
Esta é a primeira semana do Ibovespa no negativo depois de seis semanas positivas. A última que o índice havia ficado no vermelho foi a de 16 a 20 a outubro, quando marcou um acumulado de menos 2,25%.
- Máxima: 127.289,43
- Mínima: 125.562,34
- Volume: R$ 21,10 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (4): -1,08%
- Terça-feira (5): +0,08%
- Quarta-feira (6): -1,01%
- Quinta-feira (7): +0,31%
- Sexta-feira (8): +0,86%
- Semana: -0,85%
- Dezembro: -0,19%
- 4T23: +9,03%
- 2023: +15,82%
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