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A diversificação internacional do portfólio do brasileiro tem sido um dos desafios para o assessor de investimento – dada a preferência dos clientes pela alocação naquilo que já conhecido ou familiar. Desta forma, uma das opções para colocar a estratégia em prática é apostar em ativos locais.
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A solução parece contraditória, mas faz muito sentido, lembra Ruy Ribeiro, professor e coordenador do Centro de Finanças e Macroeconomia no Insper, com PhD em Finanças pela Universidade de Chicago.
Segundo ele, o investimento em empresas nacionais ligadas às commodities é um exemplo de como aumentar a exposição ao exterior “sem sair de casa”, explica.
“Quando se está investido em ações brasileiras, indiretamente se tem uma exposição a ativos internacionais. Na Vale, por exemplo, a maior parte da receita vem de exposição internacional”, explica.
Se a dinâmica favorece o investidor que deseja se expor ao exterior “sem sair de casa”, por outro lado, exige do mesmo uma atenção redobrada com fatores não domésticos que podem influenciar no comportamento do portfólio.
“No momento em que a demanda por minério de ferro cai, pelo menos o que tem sido a preocupação dos últimos tempos, acaba prejudicando bastante seu portfólio. Mas já é um caminho. Tem muita empresa no Brasil que acaba tendo exposição internacional. É importante pensar dessa forma”, reflete.
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Já no caso da Petrobras, ele vê uma situação bem específica. “A Petrobras é um caso peculiar, apesar de ser uma empresa internacional. Ela é exportadora e importadora de produtos derivados de petróleo. Não dá para relacionar com a Vale”, afirma.
Ruy Ribeiro lembra que a maior parte da receita da petroleira está no Brasil. “Agora se entrar na discussão de valuation, todas elas (Vale e Petrobras) estão interessantes de alguma forma se for comparar com métricas internacionais.
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