Antaq e Eletrobras firmam parceria para descarbonização do consumo de energia

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Eletrobras (ELET3) firmaram uma parceria para subsidiar iniciativas de descarbonização em portos e terminais do país.

A iniciativa inclui encontros e seminários com concessionários de serviços aquaviários para difundir informações sobre o mercado de energia elétrica brasileiro e levantamento sobre os portos e terminais aptos a migrarem para o ambiente de contratação livre.

Potencial eletrificação

Além disso, o protocolo inclui levantamento do potencial para aplicação de soluções em eletrificação de equipamentos portuários, a fim de que navios atracados que dependem de combustíveis fósseis para gerar sua própria energia possam ser atendidos pela rede elétrica.

Como sua empresa pode aproveitar o mercado livre de energia

Outro ponto do acordo é o apoio aos operadores aquaviários por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa advindos da energia consumida em 2024 através da emissão do International Renewable Energy Certificate (I-REC), certificado digital que comprova que certa quantidade de energia elétrica consumida foi gerada por fontes renováveis.

Emissões

“O setor aquaviário é relevante para a redução das emissões de gases de efeito estufa nas operações logísticas, e ter o apoio da agência reguladora desse mercado é uma forma de propiciar que a sustentabilidade se incorpore às práticas das empresas”, disse o diretor de Relações Institucionais da Eletrobras, Bruno Eustáquio de Carvalho.

Descontos na conta de luz de até 35% para empresas e 20% para consumidores

O acordo foi firmado na quarta-feira (5/2), durante a cerimônia de lançamento do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Setor Aquaviário Brasileiro, em Brasília.

De acordo com a diretora de Relacionamento com Clientes da empresa, Virgínia Feitosa, o inventário favorece, inclusive, o acordo firmado com a agência.

“Isto possibilita com que a Eletrobras atue junto a esses grandes consumidores de energia, provendo a eles, a partir de um ambiente experimental, competitividade com eventuais migrações para o mercado livre e, ao mesmo tempo, sustentabilidade com energia 100% renovável”, afirmou.

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